sexta-feira, 28 de maio de 2010

'Vamos fazer nosso dever de casa...'

Não é errado e nem me deixa encabulada. Não tento impressionar nem mostrar que sou uma pessoa contida. Revolucionária? Talvez. Mas mais importante que revolução é determinação. Isso queima na minha garganta e grita no meu peito, quando não faz minha barriga formigar e deixa a ansiedade no auge. O prato na minha frente é quase sempre muito vazio ou muito cheio, não há mais meios termos. Chega. Chega de fingir que está tudo bem frente a tantas injustiças e cobranças de quem não é cobrado. Chega dessa palavra que pára no céu da boca e se perde entre as estrelas do surreal. Eu quero soluções, eu quero luta, eu quero os antigos ideais resgatados. Pouco importa se vou usufruir ou não, nem se vai acontecer em dois, cinco ou dez anos. Tentaram calar a minha voz e eu continuo gritando.


"...e aí então vocês vão ver."

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