terça-feira, 17 de novembro de 2009

Não solta


Primeiro eu segurei suas mãos. E nós brincamos, e nós rimos. E foi uma das melhores lembranças que eu já tive. Depois eu segurei de novo. E de novo. Então eu as soltei e usei uma corda no lugar delas pra nos amarrar, aí você se foi. Puxei a outra extremidade da corda e fui laçando um por um de todos nós pelas cinturas, alguns mais apertado, fazendo o laço mais firme dos que já tinham seus lugares garantidos há certo tempo, mantendo uns bem pertinho, outros mais longe, mas todos amarrados. Amarrados pelo Destino, por esse laço eterno que é a vida. Não me solta dessa vez.

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